Tantas vezes conhecemos pessoas e nem nos damos contas da importância real delas e o quanto elas deixam se mostrar para nós. Quantos de nós se pergunta sobre isso? Quantos de nós se mostra como realmente é e se dispõe a aprender sobre e com outros?
Será que essa importância é medida em gestos grandiosos ou pequenas ações cotidianas nos conquistam aos poucos, a ponto de perdermos até a noção do quão poderemos confiar ou não em outrem. E essa confiança pode influenciar se deveremos ou não nos arriscar a seguir um caminho que pode ser tortuoso e com obstáculos temporariamente intransponíveis. Mas desafios são bons, se tivermos disposição para vencer e seguir o caminho da vida.
Caminhos podem ser seguidos sozinhos, mas uma boa companhia alegra a alma e pode nos fazer completar a estrada com mais obstinação.Mas essa estrada nos levará onde? Que riscos correremos? Vale a pena tal sacrifício?
Por que não viver e seguir esse caminho que pode nos reservar ótimas surpresas? Precisamos sempre arriscar mais, questionar mais, amar mais e nos jogar de cabeça nas oportunidades que tivermos diante dos olhos e aproveitar as pessoas que estiverem ao nosso lado.
Pessoas podem não nos acompanhar por toda a estrada da vida, nessa longa caminhada, essas pessoas como diz o poeta podem ser um atalho, um desvio, um passo em falso, um rio raso, que sejam temporárias, perenes, eternas, voláteis, mas que venham com toda a intensidade que possam expor e entregar a cada um. E que cada um possa dar toda a intensidade disponível no coração e mente de cada um.
Para isso é preciso se permitir e viver tudo na hora certa com a companhia certa sem temores e sem pressa, apenas vivendo e aproveitando tudo sem se importar com nada, com o tempo, lugar, duração, NADA.
Quase Nada
Composição: Zeca Baleiro e Alice Ruiz De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho
Será um atalho
Ou um desvio
Um rio raso
Um passo em falso
Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo
Noite alta que revele
Um passeio pela pele
Dia claro madrugada
De nós dois não sei mais nada
De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho
Será um atalho
Ou um desvio
Um rio raso
Um passo em falso
Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo
Se tudo passa como se explica
O amor que fica nessa parada
Amor que chega sem dar aviso
Não é preciso saber mais nada